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5 pregões que marcaram a história da Equitas - Equitas

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5 pregões que marcaram a história da Equitas

1- 10 de setembro de 1998: Moratória da Rússia

O protagonismo da data fica por conta da Rússia, que enfrentava uma das maiores crises econômicas do país, reflexo da crise que assolava o continente Asiático. Governado por Boris Yeltsin, o país era o maior tomador de crédito no FMI e encontrava-se sob uma atmosfera de sonegação fiscal, queda de produtividade, inadimplência e descontrole econômico.

Nos primeiros dias de agosto daquele ano, a Bolsa de Moscou chegou a perder 24% de valor. Investidores impulsionaram um movimento de venda de rublos e ativos russos e, pressionado, o governo se viu obrigado a declarar moratória de 90 dias: a inflação no país neste período chegou a atingir 84% e o PIB foi contraído em 5,3%. A crise foi refletida em outros países e, no dia 10 de setembro de 1998, foi a vez da bolsa brasileira, que chegou a acionar o circuit breaker por duas vezes em 24 horas. Ao fim do pregão, a Bovespa havia perdido 18,17% de valor de mercado.

A Equitas ainda não existia, mas o fato mudou completamente a carreira do gestor Luis Felipe Amaral:

“Estava tirando uma semana de férias no Chile depois de dois anos sem praticamente um dia de folga quando liguei a TV e vi o Boris Yeltsin declarando a moratória: minha carreira mudou naquela hora. Eu sabia que significava o fim do banco em que eu trabalhava, bem como dos meus bônus e carreira no curto-prazo. Por isso, resolvi às pressas aplicar para o MBA na Universidade de Chicago.”

2- 10 de março de 2000 – Bolha PontoCom

Ao fim da década de 90 nos EUA, um movimento especulativo em torno de ativos ligados ao setor de tecnologia impulsionou o Nasdaq Composite, principal benchmark do setor no país. Em 1995, a cotação do índice estava nos 1.000 pontos, e, no começo do ano 2000, ele teria cinco vezes esse tamanho, chegando à máxima histórica de 5.048 pontos no dia 10 de março de 2000. O setor de Tecnologia era considerado por muitos como a Nova Economia.

Os grandes incentivos em startups e a disseminação da Internet, antes limitada ao meio acadêmico, aumentava a sensação de confiança no setor. Tal movimento supervalorizou o preço dos ativos e empresas de tecnologia que iniciavam na bolsa de valores tinham crescimentos exorbitantes ainda no IPO. Alguns eventos contribuíram para o estouro da bolha PontoCom, como o aumento da taxa de juros nos EUA, fraudes em indicadores contábeis de algumas empresas de tecnologia e os altos gastos na correção dos sistemas: o Bug do Milênio.

A queda no valor das ações quebrou algumas empresas do setor e deixou em situação difícil as que conseguiram sobreviver ao extenso período de desvalorização. Ao final de 2001, o índice havia desvalorizado cerca de 76%. A Equitas só nasceria três anos depois, contudo…

“Esse foi o primeiro susto, mas a despencada mesmo aconteceu em agosto. Eu estava fazendo summer na Lehman Brothers nos EUA, em roadshow para o IPO de uma empresa israelense de tecnologia. Estava em reuniões em Denver acompanhando a fundadora da empresa quando o mercado abriu despencando e o road show foi cut short.”, conta o gestor Luis Felipe Amaral.

3- 11 de Setembro de 2001 – Torres Gêmeas

Uma data que abriu profundas feridas na história da humanidade foi o fatídico 11 de setembro de 2011, quando dois Boeings 767 colidiram contra o World Trade Center em Nova York. O atentado terrorista matou quase 3 mil pessoas e disseminou uma sensação de completa incerteza nos mercados. No momento da colisão, o pregão da bolsa de Nova York não havia iniciado, e assim permaneceu até o dia 16 de setembro, marcando a maior paralisação das Bolsa de Nova York e da Nasdaq desde o crash de 1929. Com a retomada das negociações, o mundo viu a bolsa americana derreter: perdendo cerca de 600 bilhões de dólares de valor de mercado, o índice Dow Jones amargou uma perda de 14% só naquela semana.

A Bolsa brasileira funcionou apenas pela manhã. Após a abertura das negociações, o movimento intenso de queda acionou o circuit breaker e, ao final do pregão, a bolsa havia perdido 9,18% de valor de mercado, um outro cenário de horror.

Nosso sócio-gestor conta: “Estava no meu segundo dia de trabalho full time na Lehman, no prédio em frente ao WTC. Vi o segundo avião entrar na torre bem na minha frente. Surreal!”

4- 15 de setembro de 2008 – Lehman Brothers

A crise do setor imobiliário ficou evidente em 2008, mas seu início ocorreu bem antes disso. Ao fim da década de 90, o mercado imobiliário norte-americano passava por um movimento de aquecimento e as taxas de juros baixas da época incentivavam credores a concederem empréstimos às pessoas com pontuações de crédito também baixas: modalidade conhecida como subprime.

O Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos EUA, chegou a comprar alguns credores imobiliários e reportava recordes de receitas. Só para ilustrar: a ação do banco chegou à máxima histórica de US$ 86,18 e eles foram considerados um dos maiores operadores de empréstimos a juros fixos de Wall Street.

Contudo, as crescentes taxas de inadimplência das hipotecas subprime ligaram um alerta no mercado ainda em 2007, e a sensação de uma crise iminente iniciou um movimento de queda nos preços dos ativos imobiliários. O estouro da bolha veio com o decreto de falência do Lehman Brothers, confirmando os boatos que já corriam por Wall Street.

Para a surpresa de muitos, no dia 14 de setembro daquele ano, o Banco Central e o Tesouro Nacional dos Estados Unidos anunciaram que não salvariam o Lehman Brothers, concentrando assim esforços na tentativa de atenuar os impactos da crise financeira que se instalava. As bolsas ao redor do mundo despencavam: o Ibovespa caía 7,59%, a maior queda diária desde os ataques de 11 de setembro de 2001.

“Nessa data, a Equitas estava começando a se consolidar como gestora. Estávamos conseguindo os primeiros investidores e o mundo despencou”, relata Luis Felipe. O índice Dow Jones caiu 6,71% no período – maior queda desde sua criação – e o índice Nasdaq também acompanhou o movimento, recuando 9,14%.

5- 18 de maio de 2017 – Joesley Day

Um pregão que marcou profundamente a história da bolsa brasileira aconteceu no dia 18 de maio de 2017. Joesley Batista, empresário e dono da JBS, como parte de um acordo de delação premiada para a diminuição de pena por lavagem de dinheiro e corrupção, concordou em compartilhar com o Ministério Público e a PGR, gravações do então Presidente da República Michel Temer e outras figuras políticas como Aécio Neves, sobre o pagamento de “mesadas” em troca de favores políticos, escancarando um grande esquema de corrupção no Brasil.

Com a ascensão de Temer ao poder, o mercado brasileiro ganhava uma atmosfera otimista e nos primeiros dias de governo, o então presidente sinalizava a priorização de pautas como reforma da previdência e teto de gastos. A delação caiu como um balde de água fria no mercado, espalhando a sensação de falta de rumo da economia nacional.

No dia seguinte, já nas primeiras horas do pregão, o índice Bovespa caiu 10,47%, acionando o circuit breaker pela primeira vez em 9 anos. Ao fim do dia, o Ibovespa encerrou o pregão de 18 de maio de 2017 em queda de 8,8%, configurando a maior queda diária desde a crise de 2008. O dólar também foi diretamente impactado: a moeda disparou frente ao real e fechou o dia em um movimento de alta de 8,1%, cotado a R$ 3,38.

Nosso sócio-gestor comenta: “Mudança total de rumos. Frustração enorme de expectativas.”

Agora é com você, investidor, conta pra gente: qual foi o pregão que mais marcou a sua história?

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