Essa é uma pergunta frequente entre os investidores e a resposta é: depende. São estratégias diferentes que podem ser, inclusive, complementares. Porém, é importante entender as principais diferenças entre essas duas opções de investimento.
Quem compra ações diretamente está assumindo a gestão de seus investimentos. Dessa forma, deverá se dedicar a entender os movimentos do mercado, os riscos, as dinâmicas setoriais e as empresas em que investe. Por outro lado, terá mais autonomia nas suas decisões.
Já nos fundos de ações, o investidor compra um gestão especializada de um time experiente, composto por profissionais que dedicam suas carreiras a identificar as melhores oportunidades de investimento, compor um portfólio que gere valor aos cotistas do fundo ao longo do tempo, gerir riscos e constantemente reavaliar a estratégia. Na Equitas, para tomar as decisões de investimento da forma mais diligente possível, contamos com 20 profissionais, sendo 5 sócios no time de gestão e análise, que trabalham juntos há mais de uma década e passaram por vários ciclos de mercado juntos. Além de times focados em risco, compliance, operações e tecnologia.
Outro ponto importante que já tratamos em posts anteriores é a diversificação. O investidor de um fundo de ações, compra cotas de um portfólio diversificado, que no Equitas Selection é composto por 20 a 25 empresas diferentes, com seus percentuais ajustados de acordo com o risco dos papéis. Já o investidor que compra ações, deverá buscar sozinho essa diversificação.
Por fim, vale ressaltar também a questão tributária. Na compra direta de ações, as operações “comuns” estão sujeitas à retenção de 15% de IR, enquanto as operações day trade pagam 20% de imposto sobre o lucro obtido. Toda vez que vender uma posição, o investidor deverá emitir uma DARF e pagar o IR referente àquela operação, sendo isentas apenas as vendas de ações cuja soma das operações seja inferior a R$ 20 mil dentro de um mesmo mês. No fundo de ações, é mais simples: você só é tributado no momento do resgate, na alíquota de 15% sobre o lucro obtido durante o período que permaneceu com o investimento.
E você? Investe em ações diretamente ou via fundos?