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Vinicius Canheu é o novo sócio da Equitas - Equitas

Nossos Insights

Conteúdos e análises sobre o que impacta seus investimentos

Vinicius Canheu é o novo sócio da Equitas

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Anunciamos um reforço de peso no nosso quadro societário. A partir de agora, Vinicius Canheu, formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP e CFA®charterholder desde 2007, se junta à equipe. Sua chegada amplia o círculo de competências na busca das melhores oportunidades de ações para compor nossos fundos de renda variável. Ele vem como analista responsável pelos setores de energia, utilidades públicas e infraestrutura, nos quais é especialista.

Vinicius Canheu é nosso conhecido de longa data. Acompanhamos há mais de dez anos sua carreira no mercado financeiro, em que trabalhou como analista sell-side no Credit Suisse por 14 anos e ocupou o cargo de Diretor de Pesquisa. Sua atuação sempre foi voltada aos setores de utilidades públicas, energia e infraestrutura. Também participou como analista líder em vários IPOs na América Latina.

Atuação reconhecida

Seu desempenho chama a atenção, principalmente no setor de utilities. Foi ranqueado por nove anos consecutivos entre os melhores analistas para Utilidades Públicas pela revista Institutional Investor e recebeu premiações da Thomson-Reuters-Starmine e da Revista Exame pelo desempenho das suas recomendações. 

Damos as boas-vindas a Vinicius Canheu e apresentamos um pouco da sua trajetória, dos seus planos na Equitas e do que pensa sobre o momento do mercado de capitais no Brasil.

Confira a entrevista com Vinicius Canheu

Sobre sua carreira

Pergunta: Conte um pouco sobre sua carreira no mercado financeiro

Vinicius Canheu: fiz engenharia e durante a faculdade não tinha muito conhecimento sobre mercado financeiro. Estava em busca de uma boa carreira e os melhores estágios eram nessa área, então resolvi tentar. Tive diversas experiências ainda como estudante, sendo a mais marcante em um escritório de M&A (mergers and acquisitions), onde tomei gosto pelo mercado.

Formei no final do período de governo do Fernando Henrique, um momento econômico bastante conturbado. Fui contratado pelo Unibanco para trabalhar com M&A em 2003. Fiquei no banco por quase um ano, quando passei em um processo seletivo do Credit Suisse, que era uma instituição que eu já admirava e onde desejava trabalhar. Ingressar no CS em 2004 foi uma oportunidade de ouro na para mim. Já entrei na equipe como analista sell side com foco principal no setor de petróleo e gás.

Foi uma experiência incrível, em que vivenciei um período de boom da bolsa no Brasil. Para se ter uma ideia, em 2007 aconteceram 64 IPOs, em 2018 foram apenas três. Foi um aprendizado enorme estar ativo nesse período em uma instituição como o Credit Suisse que estava envolvido em quase todos os IPOs. Era um ambiente muito fértil, de convivência com pessoas brilhantes com as quais aprendi muito. 

Continuei no banco e fui ampliando meu universo de cobertura. O grande salto na minha carreira foi no final de 2008, quando, depois de uma reestruturação, assumi como responsável principal de sell side no setor de utilities e foi onde me encontrei e me destaquei.

O setor de utilities

Pergunta: Por que você acha que se deu tão bem com utilities?

Vinicius Canheu: Ah, esse é um setor que muita gente vê com preconceito. Tem fama de ser difícil, com muita regulamentação, muita sigla, muito detalhe. Para mim, não existe setor difícil, cada um tem sua particularidade que precisa ser conhecida. Utilities é um setor regulado, que demanda muita energia para se ter fluência, mas que com muito estudo e dedicação é possível compreender. Há uma lógica mundial nesse setor que depois que você desvenda, fica mais fácil analisar.

Acho que me dei bem porque tenho muita disposição para estudar, conhecer, conversar com as pessoas. Nunca achei que precisasse de um talento especial ou genialidade para entender o mercado, é uma questão de transpiração. Dediquei tempo para ser capaz de ter profundidade de compreensão do seu funcionamento.

Outra coisa que me ajudou é que sempre tive facilidade em simplificar coisas complexas. E é isso que eu faço. Consigo traduzir toda a complicação de legislação, regras e nomes em informações compreensíveis para o investidor. Inclusive para o estrangeiro que não está acostumado com a complexidade do Brasil.

Considero que outro diferencial é o fato de sempre ter tido a abordagem de buscar a recomendação que gere mais resultados para meus clientes. Esse é um feedback que eu recebo constantemente ao longo da minha carreira e que me dá bastante orgulho. Mais do que explicar bem, eu me preocupo em transformar meu conhecimento em recomendações que tragam bons resultados para os clientes. E é nesse espírito que chego para integrar a equipe da Equitas.   

Principais aprendizados

Pergunta: Quais seus principais aprendizados nesse tempo de mercado financeiro?

Vinicius Canheu: Aprendi sobre a importância de ter paciência. Entendi que o mercado é cíclico, que os booms não duram para sempre. Assim como as crises também não. É preciso ter muita resiliência, acreditar no trabalho e nunca se render às respostas fáceis.

Vinicius Canheu e Equitas

Pergunta: Quais as principais motivações te fizeram se juntar à Equitas neste momento?

Vinicius Canheu: É um pouco de cada coisa que eu falei. Uma coisa muito relevante para mim é ter confiança nas pessoas com quem trabalho. E sentir que estou rodeado por pessoas que me desafiam. A Equitas está em fase de crescimento. Por isso, o time sentia que precisava de alguém especialista nesses setores em que eu tenho expertise. É um momento muito bom para as duas partes, existe essa admiração mútua construída ao longo do tempo. Também temos alinhamento na forma como trabalhamos, na seriedade com que abordamos cada discussão. Compartilhamos a mesma preocupação com a geração de resultados para os clientes. Desde que nos conhecemos, me identifico com a preocupação da Equitas com a qualidade dos resultados que entregam.

Pergunta: O que você espera realizar a partir da sua vinda para a Equitas? 

Vinicius Canheu: Quero contribuir para o crescimento da empresa, participar dessa história bacana que eles estão construindo. Chego para ajudar a impulsionar o processo de expansão no qual  a Equitas já está.

Sobre o mercado

Pergunta: Como você avalia o momento atual do mercado de capitais no Brasil nos setores de utilidade pública, infraestrutura e energia?  

Vinicius Canheu: São setores que historicamente no Brasil dependem muito do governo, não só em termos de regulamentação, mas também de participação acionária. Começamos a acompanhar recentemente a venda de participação acionária do governo nas empresas do setor, como na BR Distribuidora. Isso, além de disponibilizar mais ações no mercado e permitir a ampliação do número de investidores, contribui para diminuir a interferência política e permite mais liberdade para atuação do capital privado e mais eficiência.

Se isso se concretizar, veremos aumentar a eficiência dos negócios em termos de custos, de investimentos, na busca por resultados. Vemos a possibilidade de crescimento das empresas, e por isso, de  valorização das suas ações. É difícil hoje atribuir o valor de empresas estatais em longo prazo, já que elas estão expostas a riscos que não têm a ver com o valor do negócio, que são exclusivamente políticos. Com as privatizações, você fica menos sujeito a essas variações, o valor das empresas fica atrelado à forma como elas fazem negócios.

Impactos para o futuro

Pergunta: Quais seriam os impactos de conseguirmos fazer essa transição? 

Vinicius Canheu: Uma grande aposta é a área de saneamento básico. É um setor negligenciado e em que o investimento privado traria benefícios enormes à sociedade, mas que não é foco para políticos. Com incentivo ao investimento privado, podemos esperar a aceleração da universalização do saneamento, com impactos extremamente positivos. Mais capital privado pode significar melhores investimentos, com mais foco em resultados, a partir da aplicação da racionalidade do mercado. 

Vale ressaltar também a queda dos juros, que é extremamente relevante nesses setores. Com juros em patamares históricos baixos e com perspectiva de queda, o custo de oportunidade de investir nessas áreas está caindo. 

Desafios do mercado

Pergunta: Quais os principais desafios você vê para esse cenário se tornar real?

Vinicius Canheu: O grande desafio é fazer acontecer. É preciso ter vontade política e agenda. Os três poderes precisam se alinhar para que, de fato, o discurso saia do papel. Está  acontecendo, mas com o ritmo lento, o que é habitual no Brasil. A boa notícia é que, apesar de longe do ideal, está bem melhor do que acompanhamos nos últimos anos. 

Além disso, outro ponto é de fato trazer a racionalidade da alocação de capital do setor privado para o negócio. Para assim deixar esses setores mais eficientes.

Dessa forma, se de fato virmos a diminuição da influência estatal a tendência é aumentar o fluxo de capital privado no setor. O que vai permitir construir infraestrutura, gerar emprego, impostos e bem estar. Vai trazer mais sustentabilidade para o país.

Tecnologia e inovação

Pergunta: Como as novas tecnologias estão impactando esses setores?

Vinicius Canheu: As inovações tecnológicas já estão impactando muito os setores. Notadamente a questão da transição energética, que é uma das grandes prioridades não só no Brasil, mas no mundo. No Brasil os leilões de energia eólica e solar trouxeram mudanças que vieram para ficar. Outro destaque é o investimento que vem sendo feito em baterias, que são a tendência para conservação de energia. Quando as questões técnicas de funcionamento de baterias forem solucionadas, veremos mudanças enormes no padrão de geração e consumo de energia e as empresas que trabalham com geração e distribuição estão se desdobrando para acompanhar essa transformação.

Todas as empresas do setor estão atentas a isso. Mas, a forma e a intensidade como endereçam o tema não é igual. Estão 100% antenadas, mas se movendo em ritmos diferentes. Uma das empresas destaques nesse sentido é a Engie. De geradora tradicional passou a ter uma área de desenvolvimento de soluções voltada ao atendimento às demandas dos clientes.

Alguns reflexos podem ser vistos no mercado de capitais. Por exemplo, no ano passado, acompanhamos a briga pelo controle da Eletropaulo. Os valores pagos no negócio mostram claramente um componente de futuro, de redes inteligentes, de clientes que foi precificado. Não sabemos exatamente como as coisas serão, mas as empresas já estão pagando por isso.   

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